Sean 'Diddy' Combs se declara inocente de nova acusação federal de tráfico sexual
Rapper já havia se declarado inocente em uma audiência anterior envolvendo três acusações. Ele segue preso, aguardando o julgamento que deve começar em ma...

Rapper já havia se declarado inocente em uma audiência anterior envolvendo três acusações. Ele segue preso, aguardando o julgamento que deve começar em maio. Sean 'Diddy' Combs Chris Pizzello/Invision/AP Sean "Diddy" Combs se declarou inocente, nesta segunda-feira (14), de um indiciamento federal que o acusa de cinco crimes, incluindo extorsão e tráfico sexual. Combs, de 55 anos, apresentou sua defesa contra as novas acusações em uma audiência perante o juiz distrital Arun Subramanian, em Manhattan. Advogado de Sean ‘Diddy’ Combs entra com pedido para se retirar do caso Documentário traz imagens inéditas e depoimentos de vítimas do rapper Ele já havia se declarado inocente em uma audiência anterior envolvendo três acusações. Em uma declaração do início de abril, fornecida pelos representantes de mídia de Combs, seus advogados disseram: "Estas não são novas alegações ou novos acusadores. Estas são as mesmas pessoas, ex-namoradas de longa data, que estavam envolvidas em relacionamentos consensuais." A seleção do júri para o julgamento de Combs continua agendada para 5 de maio, com as alegações iniciais previstas para começar em 12 de maio. Os promotores do gabinete do procurador dos EUA afirmam que Combs usou seu império de negócios para abusar sexualmente de mulheres entre 2004 e 2024. O suposto abuso incluía fazer com que as mulheres participassem de atos sexuais gravados, chamados de "freak offs", com homens profissionais do sexo. Rapper segue preso Documentário retrata vida de luxúria e violência de Sean 'Diddy' Combs Combs está preso no Brooklyn desde setembro. Ele também enfrenta dezenas de processos civis movidos por mulheres e homens que o acusam de abuso sexual. A equipe jurídica do magnata do hip hop negou veementemente que ele tenha feito algo errado. Marc Agnifilo, um dos advogados de Combs, disse que ele nunca forçou ninguém a se envolver em atos sexuais contra sua vontade e que os "freak offs" eram atividades sexuais consensuais. Sean 'Diddy' Combs posa no tapete vermelho do BET Awards, em 2022, antes de ganhar o prêmio pelo conjunto da obra ('lifetime achievement', em inglês) Richard Shotwell/Invision/AP Também conhecido durante sua carreira como Puff Daddy e P. Diddy, Combs fundou a Bad Boy Records e tem o crédito de ter ajudado a transformar rappers e cantores de R&B como Mary J. Blige, Faith Evans, Notorious B.I.G. e Usher em estrelas nas décadas de 1990 e 2000. Mas os promotores dizem que seu sucesso escondia um lado sombrio, citando incidentes, inclusive em março de 2016, quando Combs apareceu em um vídeo de câmeras de segurança. Ele estava chutando, arrastando e jogando um vaso em uma mulher que tentava sair de um hotel de Los Angeles. No ano passado, a CNN divulgou um vídeo mostrando Combs agredindo sua ex-namorada Casandra Ventura, cantora de R&B conhecida como Cassie. Combs pediu desculpas após a divulgação do vídeo. Agnifilo disse que o vídeo não era prova de tráfico sexual e que Combs e Ventura tiveram "um relacionamento tóxico e amoroso de 11 anos".